11 de Julho de 1973, Aeroporto
Internacional do Galeão, Rio de Janeiro, Brasil, 117 pessoas embarcam
no Vôo da Varig RG – 820 com destino a Londres, Inglaterra. O avião, um
boeing 707 com capacidade para 202 pessoas, faria uma escala no
Aeroporto de Orly em Paris. No comando do avião estavam Gilberto Araújo
da Silva, um dos melhores pilotos da companhia tendo o título de
Comandante Master (posto máximo na carreira de piloto) e o segundo
comandante Antônio Fuzimoto.
Entre os passageiros, personalidades
como a socialite e belíssima atriz Regina Léclery, o senador e
Presidente do Senado Filinto Muller, o cantor Agostinho dos Santos, o
iatista tricampeão mundial Joerg Bruder e o jornalista Júlio Delamare
(primeiro diretor do departamento de esportes da Rede Globo).
A manhã estava tranquila
quando o avião levantou vôo do aeroporto do Rio de Janeiro. A travessia
sobre o Oceano Atlântico ocorreu sem problemas e logo estavam
sobrevoando a bela cidade de Paris, onde o avião faria uma escala. A
comissária de bordo pediu para que todos sentassem em suas poltronas
e afivelassem o cinto de segurança. O comandante Gilberto com uma voz
calma descreve os pontos turísticos de Paris. O avião já estava em
procedimento de pouso e apenas a 1 minuto da pista do Aeroporto de Orly
quando a torre de controle recebe uma mensagem do comandante Gilberto:
“Eu tenho um problema mecânico com meus motores … Eu não preciso disso … Eu vou morrer!”
Ao se aproximar do Aeroporto de Orly,
iniciou-se um incêndio no fundo do avião, os comissários de bordo
correram para apagar as chamas mas logo todo o avião estava tomado por
uma fumaça densa e tóxica. A fumaça invadiu a cabine e os pilotos
perderam a comunicação com a torre de controle. Exatamente às 14:03 os
pilotos resolveram fazer um pouso de emergência. Em uma manobra
habilíssima, os comandantes Gilberto Araújo da Silva e Antônio Fuzimoto
desviaram das milhares de casas da capital francesa e pousaram o avião
em um campo aberto em Saulx-les-Chartreux, ao sul de Paris. Ainda
atordoados, os pilotos abriram a porta da cabine e não enxergavam um
centímetro às suas frentes, abriram a porta do avião e pularam para
fora.
Apesar de todo o esforço dos pilotos,
123 (116 passageiros mais 7 tripulantes) pessoas morreram no desastre,
não pela queda do avião, mas queimados e intoxicados pela fumaça do
incêndio que iniciou-se em pleno ar. De todos os 114 passageiros apenas 1
sobreviveu, Ricardo Trajano, um jovem que desobedeceu todos os
procedimentos e correu para perto da cabine onde a fumaça não estava tão
densa. Quando os bombeiros chegaram ele foi o primeiro a ser resgatado,
desmaiado e com queimaduras.
Uma minunciosa investigação sobre as
causas do incêndio foi feita e para surpresa de todos a causa do
incêndio foi um cigarro aceso jogado no lixo do banheiro do avião pouco
antes do pouso. A partir desse acidente o fumo foi proibido nos aviões.
Apesar da grande perda em pessoas nesse
acidente, a tragédia poderia ter sido maior se o avião tivesse caído
sobre as casas parisienses. O comandante Gilberto ficou conhecido no
mundo inteiro pela enorme perícia com que conduziu o avião e em 26 de
julho de 1973 foi condecorado pelo Ministério dos Transportes da
República da França.
Após escapar quase que por milagre de um
terrível acidente aéreo, o Comandante Gilberto voltou para o Brasil e
se encontrou com um amigo de longa data, Oswaldo Profeta.
Ao encontrar com seu amigo Oswaldo Profeta, o comandante Gilberto fez uma revelação estranha.
“Quando ele voltou, ele me chamou só para me explicar e não quis que ninguém mais soubesse”.Segundo Oswaldo, Gilberto tirou seu óculos de dentro de uma caixinha e lhe mostrou.“Vê alguma coisa estranha ?”, perguntou Gilberto.“Não, apenas alguns arranhados”, respondeu Oswaldo.“Não são arranhados, é o número 7″.
Segundo o comandante Gilberto, os
arranhões que apareceram no seu óculos após a queda do avião da Varig em
Paris formavam o número 7. A fuselagem do avião estava toda riscada com
arranhões apresentando a mesma configuração. Oswaldo achou muito
estranho aquilo. Na época Oswaldo era delegado da Polícia Civil de São
Paulo e pediu para que o Departamento de Criminalística analisasse o
óculos e fizesse uma ampliação dos arranhões na lente do óculos. O
resultado ?
O comandante Gilberto e o próprio Oswaldo ficaram impressionados com esse fato. “Ele ficava perguntando: Mas Oswaldo porque 7 ?”
Bastante religioso, Oswaldo Profeta tentou encontrar uma resposta na
bíblia. Ao consultar a bíblia Oswaldo disse ao comandante Gilberto que o
7 aparecia em dois livros da bíblia, o primeiro e o último (Gênesis e
Apocalipse).
Gênesis: “Deus descansou no sétimo dia”
Apocalipse: “E no meio do trono um
cordeiro como que tinha sido morto. Ele tinha sete chifres, bem como
tinha sete olhos, que são sete espíritos de Deus enviados por toda a
terra”
O que poderia ser ? Uma mensagem de Deus ? Apenas coincidência ?
O fato é que isso deixou o comandante
Gilberto muito impressionado. Ele pilotava um 707 quando caiu em Paris, o
número foi formado na lente dos seus óculos, o acidente ocorreu no mês
de julho (mês 7 do calendário), havia 117 passageiros, 17 tripulantes na
aeronave, dos quais 7 morreram e de acordo com o relatório oficial
final do governo francês, os bombeiros chegaram exatamente 7 minutos
após o pouso forçado do avião. O número 7 estava implícito na tragédia.
Para dar um ar mais misterioso ainda, 7 era o número de filhos que
Gilberto tivera com sua esposa.
Após o acidente ocorrido na França, o
comandante Gilberto ficou conhecido no mundo todo. Foi condecorado com a
Ordem do Mérito Aeronáutico, no grau de Cavaleiro, pelo governo francês
e em 1975 ganhou o “Brevet de Ouro”, dado pela Varig, em reconhecimento
aos seus 25 anos de comando na aviação comercial.
O comandante foi afastado dos vôos
comerciais devido ao acontecido fazendo apenas vôos regionais. Alguns
anos após o acidente, Gilberto recebeu a notícia de que voltaria a
pilotar um Boeing 707.
No dia 30 de janeiro de 1979, um avião
cargueiro da Varig levantaria vôo do aeroporto de Narita no Japão. O
avião foi carregado com sua capacidade máxima, dentro havia uma carga
incomum: 153 pinturas do pintor e pioneiro do abstracionismo no Brasil, o
nipo-brasileiro Manabu Mabe.
Manabu Mabe estava no Japão expondo seus quadros avaliados na época em US$ 1,24 milhão de dólares.
O avião cargueiro levantaria vôo com 6
tripulantes e com uma carga aproximada de 150 toneladas. Todos os 6
tripulantes com larga experiência:
Erny Peixoto Myllius: 1º Oficial
Antônio Brasileiro da Silva Neto: 1º Oficial
Evan Braga Saunders: 2º Oficial
Josê Severino Gusmão de Araújo: Engenheiro de Vôo
Nícola Esposito: Engenheiro de Vôo
Antônio Brasileiro da Silva Neto: 1º Oficial
Evan Braga Saunders: 2º Oficial
Josê Severino Gusmão de Araújo: Engenheiro de Vôo
Nícola Esposito: Engenheiro de Vôo
O plano de vôo consistia de decolar da
capital japonesa e voar sem escalas até Los Angeles nos Estados Unidos.
Em Los Angeles, uma nova tripulação assumiria o avião e o levaria em uma
nova viagem até o aeroporto do Galeão no Rio de Janeiro. Além dos 5
tripulantes já citados, apresentou-se naquela noite no aeroporto de
Narita no Japão, o piloto e comandante da aeronave. Um dos mais
experientes e famosos pilotos da aviação da época: Gilberto Araújo da
Silva. O mesmo piloto que anos antes havia virado héroi nacional na
França ao evitar que um avião em chamas caísse sobre a capital Paris.
Cumprindo todos os protocolos, o
comandante Gilberto carregou o cargueiro com a capacidade máxima de
combustível, checou todos os equipamentos e preparou o avião para
decolagem. A torre de Nárita deu condições de vôo para o comandante. O
avião cargueiro levantou vôo às 20:23 horário japonês. Logo desapareceu
na fina neblina que cobria o céu da capital japonesa.
Às 20:45, o comandante Gilberto fez o
primeiro contato com a torre de Narita. O segundo contato estava previso
para as 21:23. O horário chegou mas o contato não veio. O silêncio do
PP-VLU logo foi notado pelos controladores de vôo em terra que começaram
a a ficar apreensivos. Durante 1 hora, os controladores em terra
tentaram sem sucesso contactar o cargueiro PP-VLU. Após 1 hora de
tentativas frustradas, a torre de controle chegou a uma conclusão: o
boeing 707-323C cargueiro da Varig estava desaparecido.
A marinha e a aeronáutica japonesa
imediatamente se mobilizaram, mas a escuridão da noite aliada à forte
neblina impediram que buscas fossem realizadas. Apenas quando o sol
nasceu, as buscas realmente começaram. Uma imensa busca foi realizada, a
guarda costeira e a força aérea dos Estados Unidos se juntaram ao Japão
na tentativa de dar alguma luz ao repentino e misterioso
desaparecimento do cargueiro da Varig. Dias e dias se passaram e nada.
Meses se passaram e nada. Em casos de aviões que caem no mar, é comum
que destroços sejam localizados, mesmo que semanas depois, levados pelas
marés até as costas de continentes. Isso ficaria mais evidente no caso
de um cargueiro com mais de 150 toneladas. Mas não foi isso o que
aconteceu.Cumprindo todos os protocolos, o comandante Gilberto carregou o
cargueiro com a capacidade máxima de combustível, checou todos os
equipamentos e preparou o avião para decolagem. A torre de Nárita deu
condições de vôo para o comandante. O avião cargueiro levantou vôo às
20:23 horário japonês. Logo desapareceu na fina neblina que cobria o céu
da capital japonesa.
Às 20:45, o comandante Gilberto fez o
primeiro contato com a torre de Narita. O segundo contato estava previso
para as 21:23. O horário chegou mas o contato não veio. O silêncio do
PP-VLU logo foi notado pelos controladores de vôo em terra que começaram
a a ficar apreensivos. Durante 1 hora, os controladores em terra
tentaram sem sucesso contactar o cargueiro PP-VLU. Após 1 hora de
tentativas frustradas, a torre de controle chegou a uma conclusão: o
boeing 707-323C cargueiro da Varig estava desaparecido.
A marinha e a aeronáutica japonesa
imediatamente se mobilizaram, mas a escuridão da noite aliada à forte
neblina impediram que buscas fossem realizadas. Apenas quando o sol
nasceu, as buscas realmente começaram. Uma imensa busca foi realizada, a
guarda costeira e a força aérea dos Estados Unidos se juntaram ao Japão
na tentativa de dar alguma luz ao repentino e misterioso
desaparecimento do cargueiro da Varig. Dias e dias se passaram e nada.
Meses se passaram e nada. Em casos de aviões que caem no mar, é comum
que destroços sejam localizados, mesmo que semanas depois, levados pelas
marés até as costas de continentes. Isso ficaria mais evidente no caso
de um cargueiro com mais de 150 toneladas. Mas não foi isso o que
aconteceu.
O Varig 707-323C prefixo PP-VLU entrou
para a história como o único jato comercial a desaparecer sem deixar
vestígios. Não há nada parecido na história da aviação comercial, nem
antes e nem depois. Nunca, um avião a jato desapareceu sem deixar um
único rastro.
Nenhuma mensagem de socorro foi enviada
pelos tripulantes, nenhuma mensagem captada por outra aeronave ou por
radioperadores em terra, nenhum destroço do avião encontrado, manchas de
óleo ou combustível, pedaços de estruturas leves, plásticos, que sempre
flutuam na água, … NADA foi encontrado.
As buscas foram encerradas algumas
semanas depois. 6 meses depois, a família do comandante Gilberto recebeu
um atestado de óbito. Nenhum destroço foi localizado e não houve uma
explicação oficial sobre o desaparecimento do cargueiro. Um relatório
final da Varig diz o seguinte:
“Não foi possível encontrar nenhum indício que lançasse qualquer luz sobre as causas do desaparecimento da aeronave.”
Como nenhum destroço do avião nunca foi
encontrado, diversas teorias surgiram ao longo dos anos. Grande parte
delas fantasiosas, algumas dizendo que o avião fora sequestrado por
alienígenas outras supondo que o avião fora ocupado em um sequestro
promovido por colecionadores de arte, hipótese descartada já que os
quadros do pintor nipo-brasileiro nunca foram vistos em lugar nenhum.
Há uma teoria que diz que o cargueiro da
Varig levava mais do que quadros. Em 1976, um caça soviético modelo
Mikoyan-Gurevich MiG-25, desertou da base de Saharovka e pousou no
aeroporto internacional de Hokkaido no Japão. Interessados nos segredos
do caça, norte-americanos teriam desmontado o mesmo e colocado no
cargueiro para ser estudado nos Estados Unidos, por isso a escala em Los
Angeles. A inteligência soviética teria descoberto e interceptado o
avião e obrigado o comandante Gilberto a pousar em algum lugar da antiga
União Soviética. A tripulação teria sido morta por agentes da KGB.
Em 1985, Oswaldo Poeta, amigo do
comandante Gilberto, lançou um livro chamado “O Mistério do 707″. Para
Poeta, o que aconteceu não foi um acidente, “ele pode ter sido abatido”,
diz.
“O que eu acho mais estranho é que o
Gilberto era um homem experiente. Ele teria feito contatos. Não fez
contato nenhum? Depois silenciou. Criaram muitas teorias absurdas aí,
até a de um disco voador. Um objeto não-identificado teria derrubado o
meu amigo Gilberto”.
Para Poeta, é possível que o cargueiro
tenha sido abatido por caças soviéticos ao entrar por engano no espaço
aéreo da antiga nação comunista.
Entretanto a teoria mais aceita diz que o
que houve com o cargueiro foi uma despressurização da cabine. Devido a
uma falha no sistema de pressurização da cabine, houve uma
despressurização da mesma levando os tripulantes a desmaiarem e
posteriormente morrerem de asfixia. O boeing teria voado na mesma
altitude e direção com o piloto automático, até ficar sem combustível, e
caído em algum ponto do vasto oceano pacífico, a milhares de
quilômetros de onde aconteceram as buscas.
“Basta que ele tenha caído de forma
íntegra, em uma área de grande profundidade e um relevo submarino muito
acidentado. Então, o avião vai cair, vai sofrer deformação e
afundamento, vai se alojar em algum vale e a gente nunca mais vai saber
dele”, explica Moacyr Duarte, especialista em acidente da COPPE-UFRJ.
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o sete é um numero mistico, um numero cíclico, de sete em sete fazes as coisas se transformam
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