domingo, 4 de agosto de 2013

Canibais do Século 19 e de Agora

Porto Alegre-1863

No século 19, a Província de Porto Alegre foi cenário para a ação de José Ramos – e a população, sua matéria-prima. Considerado um homem elegante, refinado e culto, Ramos lucrava com o açougue que mantinha com a mulher, Catarina Pulse. Especialmente com as linguiças feitas artesanalmente pelo casal. O ingrediente secreto, porém, provocou repulsa: tratava-se de carne humana.
O caso ficou registrado no livro de Décio Freitas, O Maior Crime da Terra: O Açougue Humano da Rua do Arvoredo. Ao pesquisar documentos da época, o autor não pôde constatar quantas mortes foram de responsabilidade do casal (com a ajuda de um terceiro, chamado Carlos Claussner). O relato, entretanto, é de que as vítimas eram iludidas pela promessa de uma noite com Catarina. Distraídas, eram surpreendidas por um golpe de machadinha na cabeça. A partir daí, elas eram degoladas, esquartejadas, fatiadas e moídas, convertendo-se em ingrediente para as famosas linguiças.
Livro de Décio Freitas - O Maior crime da terra
Décio Freitas (escritor) escreveu sobre o caso em O Maior Crime da Terra: O Açougue humano da Rua do Arvoredo. Cenas dignas de Sweeney Toddy, aquele filme, estrelado por Johnny Depp, o açougueiro atraia as vitimas com a promessa de uma noite de Amor e Luxuria com Catarina. Ao que tudo indica, as vítimas eram mortas com uma machadada na cabeça e na sequencia, eram desmembradas, desossadas, moídas  e depois... VIRAVAM LINGÜIÇA COM AS PRÓPRIAS TRIPAS. (N.B. Acreditem, ao pesquisar sobre esta matéria, eu jurei nunca mais comer lingüiça...)
José Ramos, foi considerado o primeiro  serial killer brasileiro. Foram feitas várias peças e curta-metragens sobre a história do casal, destacando-se em especial, a peça O Moedor que sempre se apresenta no Sesc.
Mudando de assunto um pouco...
Se você nobre leitor acha que isso nunca aconteceu, pense bem, antes de comer aquele salgado delicioso na rua, ou comprar carne que não seja Friboi.. heheheh, pois recentemente houve um outro caso que as vitimas não viravam lingüiças, mas sim COXINHAS.

Dias de Hoje
A polícia de Pernambuco prendeu no dia 13 de Abril de 2013, uma família acusada de matar, provocar canibalismo e vender restos da carne humana na forma de coxinha, que era distribuído em  bares e restaurantes da cidade de Garanhuns.
A cidade onde nasceu o Ex-Presidente, Luiz Inácio Lula da Silva foi palco desta barbárie cometido por Jorge Negromonte, Isabel Cristina e Jessica Camila, foram presos, acusados de matar, esquartejar e ocultar o corpo de duas mulheres.
O crime violento e de contornos macabros impressiona. Segundo o delegado responsável pelo caso, Wesley Fernando, a suspeita Isabel Cristina confessou que circulava pelos bares, restaurantes e ruas de Garanhuns, em Pernambuco, a vender coxinhas, empadas e risólis recheados com a carne humana das suas vítimas.

"Depois de eles esquartejarem, a carne era congelada, desfiada e também utilizada para alimentar a família, inclusive dando partes dos corpos para a criança que morava com o trio", disse o delegado.

"Além disso, segundo Isabel, a parte preferida era o coração das vítimas. Nada sobrava. Eles também usavam o fígado e os músculos das pernas que eram fervidos e ingeridos, numa espécie de ritual macabro", acrescentou.

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