sexta-feira, 29 de maio de 2015

Abaddon - o Príncipe do Abismo

Abbadon é conhecido na Mitoligia Grega como Apollyon, Abbadon também é conhecido como O 2º princípe do Tartáro, o Princípe do Abismo, o Anjo do Abismo entre outros diversos nomes.
Nas Escrituras hebraicas, Abaddon vem a significar "lugar de destruição", ou o reino dos mortos, e está associado com Sheol.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Lista com nomes de demônios

Fala Galera, Bão com vocês??? Hoje vou postar uma lista rápida apenas com os nomes de todos os demônios catalogados nas mitologias. Prometo que vou colocando um por um, sua história, seus hábitos, etc... 
Segue a lista aí pra vcs...

Letra A

Abaddon (demonologia cristã)
Abalam(demonologia cristã)
Abezethibou (Testamento de Salomão)

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Exorcismos. Como funciona e o que é.



Você acredita que pessoas podem ser possuídas pelo demônio? Descubra aqui o que falam os especialistas sobre o assunto e desvende, de uma vez por todas, como funcionam os rituais de exorcismo:

Um tema muito explorado pelas produções de Hollywood, os rituais exorcistas consistem em uma espécie de tema que assusta as pessoas, especialmente porque está ligado a assuntos sobrenaturais. Aliás, com todo mundo deve estar cansado de saber, esses ritos servem para expulsar do corpo das pessoas e de determinados ambientes, a presença de maus espíritos ou do próprio demônio.
Muita gente por aí diz não acreditar que esse tipo de coisas seja real ou que entidades de outro mundo possam, simplesmente, tomar conta do corpo de uma pessoa viva. Acontece, no entanto, que inúmeros casos assim já foram registrados na vida real e os rituais exorcistas existem de verdade, contam com regras, utensílios e um passo-a-passo, reconhecido pela Igreja. Todo esse conjunto, no final das contas, teria o poder de mandar o demônio embora, em nome de Deus.

Variedades de rituais

Aquele ritual cheio de cruzes e água benta é, na verdade, apenas um dos tipos de rituais exorcistas realizados por aí, especialmente pela Igreja Católica, para livrar as pessoas da possessão do demônio. Mas há ainda uma infinidade de outros rituais como, por exemplo, o exorcismo do batismo, feito para abençoar uma criança que esteja recebendo esse sacramento do catolicismo e para livrá-la do chamado pecado original, que nada mais é que a forma natural pela qual ela foi concebida (o sexo). Outros rituais ainda podem servir para abençoar um local ou objeto ou mesmo livrá-los da influência do mal.

Identificando a possessão

Pouca gente sabe, mas a própria Igreja Católica tem suas diretrizes na hora de identificar uma possessão demoníaca. E as regras e instruções para isso não foram criadas por agora: elas existem desde 1614, mas foram reformuladas e atualizadas em 1999. A primeira coisa que essas regras trazem, aliás, é identificar se a pessoa realmente está possuída por um espírito do mal ou se ela apresenta apenas transtornos mentais.Como o sacerdote faz essa diferenciação? Bom, dentre várias coisas que precisam ser observadas, hoje em dia, os padres se baseiam bastante nos exames psiquiátricos e psicológicos. Antes de tomar qualquer providência também, o membro da igreja faz uma investigação detalhadas da vida da pessoa em questão, para conhecer seus hábitos, como ela costuma se comportar e assim por diante.Depois disso, se for identificada alguma anormalidade que leva a suspeita de que algo sobrenatural realmente esteja acontecendo, os padres buscam ainda alguns sinais que, embora pareçam clichê, costumam os orientar nessa missão: aversão a água benta e a outros objetos sagrados; habilidade de falar idiomas que nunca tenha estudado e de dar informações impossíveis de serem descobertas, como detalhes da vida e do dia-a-dia os presentes. Somado a isso tudo, também costumam ser indícios de possessão comportamento extremamente agressivo, uso de linguagem obscena e uma força física muito maior que o porte da pessoa aparenta ser capaz de manifestar.

Durante o Ritual

Se, no final, a pessoa realmente estiver possuída, o ritual é preparado. O padre de veste com uma sobrepeliz (uma espécie de camisola) preta e uma estola (uma fita de tecido que desce por trás do pescoço) roxa e traz consigo relíquias sagradas da igreja, como cruzes, imagens de santos e assim por diante. A cerimônia, então tem início, baseada do Rituale Romanun (Ritual Romano), um dos livros que descrevem os ritos oficiais da igreja católica e que orienta o sacerdote a realizar uma série de orações, declarações e apelos, invocando a Deus que a pessoa dominada pelo demônio possa ser libertada e ordenando ao mal que atenda as ordens do Senhor.Todos os presentes são ungidos com água benta e o padre, então, pousa sua mão sobre o possuído. Em seguida, ele faz o sinal da cruz sobre si mesmo e sobre a pessoa que está passando pelo procedimento. Logo começa a parte das relíquias religiosas.Se, no final da cerimônia, o sacerdote achar que ainda existem traços de possessão, uma nova sessão é marcada e a pessoas supostamente possuída, recebe todas as orações e procedimentos novamente, quantas vezes forem necessárias.

Explicações Lógicas

Mas, mesmo com tantos filmes e relatos sobre o assunto, há pessoas mais céticas por aí que tentam explicar os episódios de exorcismos usando a lógica. Um grandes pesquisador do assunto, chamado Michael Cuneo, conta que já viu mais de 50 rituais de expulsão do demônio em várias partes do mundo e, em nenhum deles, havia sinais sobrenaturais, com arranhões sem explicação que aparecem na pele durante as sessões exorcistas ou mesmo levitações de corpo.Para ele, a maioria dos casos, pelo menos com relação aos que ele já presenciou, tanto a pessoa que se dizia endemoniada, quanto o próprio exorcistas apresentavam sérios desequilíbrios emocionais e psicológicos. Além disso, invariavelmente, essas pessoas estavam ligadas de uma forma muito forte à religião. Isso as faziam suscetíveis a sugestões subconsciente, de forma que  se acreditassem que realmente estavam possuídas e que o ritual de exorcismo funcionaria, eles acabavam funcionando mesmo. É como a cura de doenças a partir de remédios com “efeitos placebo”, que não têm funcionalidades químicas, mas que ajudam a pessoa se convencer de que está livre do mal que perturbava sua saúde.Agora, se você está procurando explicações para os supostos sinais físicos da possessão, que mencionamos mais acima e que tratam de força física descomunal, grunhidos, babas, enrijecimento corporal e outras coisas do tipo, Cuneo também tem argumentos lógicos para os casos. Segundo ele, todos os sinais interpretados como de possessão demoníaca casam com sintomas de doenças que afetam diretamente a parte motora, como epilepsia,  síndrome de Tourette e esquizofrenia. Essa última, inclusive, faz com que a pessoa tenha alucinações vívidas.

O perigo da Crença Cega

Não dá para dizer se todo caso de possessão demoníaca é mesmo verdadeiro ou não, mas o fato é que é preciso muito cuidado para lidar com esse tipo de questão. Interpretações mal feitas de diversos casos, aliás, já foram registradas em várias partes do mundo e, muitas delas, resultaram na morte de pessoas que, na verdade, sofriam de algum mal cientificamente explicável.Exemplo disso, aliás é a história de uma garotinho de apenas 8 anos de idade, autista, que foi morto durante um ritual de exorcismo. Os membros de sua igreja acreditavam que ele estava possuído e que o demônio era o verdadeiro culpado pela forma como se comportava.Outro caso também trágico relacionado ao assunto aconteceu na Romênia, com uma freira, de apenas 23 anos que provavelmente sofreia de esquizofrenia. Ela tinha alucinações frequentes e, para livrá-la das garras do mal, sacerdotes da igreja e populares a prenderam e uma cruz, onde ela ficou vários dias sem comida e sem água, para que o demônio fosse expulso de seu corpo. A moça acabou falecendo.
Fonte : LiveScience e Fatos Desconhecidos

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quarta-feira, 6 de maio de 2015

Métodos medievais de tortura - 1

Com a dica da minha grande amiga Dany, segue uma breve pesquisa sobre torturas medievais!!!! (as fontes do texto são variadas, por isso não coloquei todas, mas se divirtam um pouco.
Estudar História é mais do que discutir fatos, datas ou analisar as grandes ou pequenas biografias. Estudar História é também lidar com um tema bastante delicado: o fato de que o homem é um ser contraditório, capaz de atos de grande sensibilidade e compaixão, mas que também manifesta, muitas vezes, grande capacidade para fazer o mal.
Esta lista vai mostrar instrumentos que eram utilizados para provocar o medo, infligir a dor, ou até causar a morte. Todos as peças são originais! Portanto, aos que ainda não conhecem ou não viram os instrumentos de tortura e execução abaixo, aconselho cautela! Aos que se sentem ofendidos, agredidos ou abalados com os instrumentos abaixo, sugiro que ignorem este post.

Roda Alta


A roda alta era reservada aos criminosos responsáveis por delitos contra a ordem pública. Era um suplício duplo: o réu era colocado nu, deitado no chão, com os pés e as mãos fixados em anéis de ferro. Sob seus ombros, cotovelos, joelhos e tornozelos, eram colocados robustos pedaços de madeira. Então, o carrasco, com a roda, despedaçava-lhe todos os ossos, esmagando as juntas, mas evitando ferimentos mortais. Na segunda parte, o corpo da vítima era dobrado sobre si mesmo e colocado em cima de uma roda de carroça, sobre uma estaca, e ali deixado por vários dias até morrer.

Viola das Comadres

Foto de coleira de madeira usada como tortura
A viola das comadres existia em vários modelos, mas a sua destinação era sempre a mesma: era usado no confronto daquelas senhoras que tivessem feito um escândalo ou dito fofocas. Outras variações deste instrumentos punitivo, eram reservadas às mulheres que se batiam em público (neste caso eram fechadas em uma única viola e obrigadas a “conviver” por um dia inteiro), além das moças que engravidassem antes de se casar. Neste caso, eram usadas as “tranças de palha”, que as infames eram obrigadas a usar na frente das portas das principais igrejas, nos dias de festa.

Açoite

O açoite é um castigo conhecido e utilizado desde os tempos mais remotos. No período medieval, era reservado principalmente aos vagabundos e mendicantes, mas não eram excluídas as mulheres infieis ou consideradas despudoradas. No período medieval, era usado o flagelo em forma de estrela, aqui apresentado como açoite de ferro. Havia também outro modelo conhecido como “gato de nove rabos”, de efeito atroz. Este, de fato, servia para tirar a pele das costas e do abdômen e, para aumentar o seu efeito, as cordas eram banhadas em uma solução de salmoura.

Cavalete

No cavalete, o condenado era colocado deitado com as costas sobre o bloco de madeira com a borda cortante, as mãos fixadas em dois furos e os pés em anéis de ferro. Nesta posição, era procedido o suplício da água. O carrasco, mantendo fechadas as narinas da vítima, introduzia na sua boca uma enorme quantidade de água: dada a posição, o infeliz corria o risco de sufocar, mas o pior era quando o carrasco e os seus ajudantes pulavam sobre o ventre, provocando a saída da água, então, se repetia a operação, até ao rompimento de vasos sanguíneos internos, com uma inevitável hemorragia.

Berlinda

Foto de berlinda de madeira utilizada para prender cabeça e mãos
A berlinda existia nos locais de mercado e feiras, ou na entrada das cidades. Era um instrumento considerado obrigatório na Idade Média, em quase todas as regiões da Europa. Este e outros instrumentos, fazem parte de uma série de punições corporais, que deviam constituir um exemplo para os outros. Era reservada aos mentirosos, ladrões, beberrões e às mulheres briguentas. Era um castigo considerado leve, mas quase sempre a pena virava suplício e tortura quando a vítima (pescoço e braços imobilizados na trave) levava comumente tapas e/ou era insultada pelo povo.

Algemas

As algemas da época dos antigos egípcios, eram instrumentos utilizados para agrilhoar escravos e condenados. As de madeira, serviam para a transferência de prisioneiros, impedindo, assim, que fugissem. As de ferro, além do uso acima, eram também utilizadas para pendurar as vítimas nos muros das prisões, criando condições de imobilidade que levavam, muitas vezes, à loucura.

Balcão de Estiramento


O suplício do balcão de estiramento, era utilizado comumente já no tempo dos egípcios e babilônios. A vítima era colocada deitada sobre um banco e tinha os pés fixados em dois anéis. Os braços eram puxados para trás e presos com uma corda acionada por uma alavanca. Assim começava o estiramento que, imediatamente, deslocava os ombros e as articulações do condenado, seguido pelo desmembramento da coluna vertebral e, então, pelo rompimento dos músculos e articulações. Antes desses efeitos mortais, porém, o corpo se alongava até trinta centímetros.

O Despertador

O despertador foi idealizado pelo italiano Ippolito Marsili, e deveria marcar uma mudança decisiva na história da tortura. Seria um sistema capaz de obter confissões, sem infligir crueldade ao corpo humano. Não se quebrava nenhum osso. Consistia o aparelho em deixar o condenado acordado o maior espaço de tempo possível. Definido no início como tortura não cruel, diante da Inquisição teve muitas variações, até chegar ao procedimento absurdo de se amarrar as vítimas, suspendê-las e deixá-las cair com todo o peso do corpo contra o ânus e as partes sexuais mais sensíveis.

Esmaga-Seios

No século XV, as bruxas e a magia estavam em evidência. As crenças populares nesse campo eram tão enraizadas, que foi muito ativo o comércio do “óleo santo”, cinzas, sangue de morcego e similares. Então, as bruxas e os bruxos passaram a ser considerados “hereges”. O esmaga-seios, aquecido em brasa, fazia parte dos instrumentos empregados contra as bruxas. Na Franca e na Alemanha, esse instrumento tinha o nome de tarântula, ou aranha espanhola. Com ele se despedaçava o peito das meninas-mães ou das culpadas de aborto voluntário.

Guilhotina

A Revolução Francesa apagou os rastros da tortura, mas deixou de pé o patíbulo. O inventor da guilhotina foi o filantropo Dr. Ignace Guillotin. A Assembléia sancionou uma lei, em 3 de julho de 1791, pela qual “todas as pessoas condenadas à morte terão a cabeça cortada”. Um ano depois, iniciou-se a utilização da guilhotina. Depois de diversas experiências com cadáveres, morreu decapitado o condenado por nome Nícola Pelletieri, e o carrasco foi Charles Sansom, o mesmo que, em seguida, decapitaria o rei da França, Luis XVI.

Empalador

A tortura do empalador está entre os suplícios mais ferozes e bárbaros.  Provavelmente é através dos turcos que sua triste utilização difundiu-se na Europa Medieval. Era uma punição geralmente imposta aos prisioneiros capturados com armas nas mãos. As vítimas eram, primeiramente, desnudadas e, então, literalmente enfiadas de baixo para cima numa estaca pontiaguda. Em similiar posição, eram deixadas sobre os muros aos castelos invadidos, ou em frente às fortalezas assediadas. Atroz era a agonia dos infelizes que sobreviviam por diversos dias até a morte por hemorragia.

Cócegas Espanholas

Similar a um garfo encurvado, as cócegas espanholas eram usadas para fazer “cócegas” no inquirido, em todas as partes do seu corpo. O instrumento acaba deixando marcas permanentes no corpo do torturado. Era usado na Península Ibérica, de 1300 a 1700. Servia, também, para arrastar as vítimas em frente aos tribunais, sem tocá-los com as mãos. Grande parte dos prisioneiros eram sujos, com doenças e infecções.

Esmaga-Polegar

O esmaga-polegar era um instrumento usado como alternativa às principais torturas, ou um tipo de amedontramento, antes de começarem as próprias. O acusado sofria a mutilação do polegar simplesmente com o aperto do parafuso. Usado na Alemanha e na Itália do Norte entre 1300 e 1700, esse método muito doloroso servia para obter delações, informações ou confissões de delitos, muitas vezes não cometidos.

Roda do Despedaçamento

A roda do despedaçamento produzia um sistema de morte horrível. O réu era amarrado com as costas na parte externa da roda. Sob ela colocavam-se brasas, e o carrasco, girando a roda cheia de pontas, fazia com que o condenado morresse praticamente assado. Em outros casos, no lugar de brasas se colocavam instrumentos pontudos, de maneira que o corpo ia sendo dilacerado à medida que se movimentava a roda. Esteve em uso na Inglaterra, Holanda e Alemanha, no período de 1100 a 1700.

Esmaga Joelhos

O esmaga-joelhos era colocado na perna da vítima, na altura do joelho, e apertado até que as pontas penetrassem na carne, estraçalhando a rótula. O exercício era repetido várias vezes, o que causava inutilização permanente da perna. Era uma tortura aplicada na Ásia, principalmente no Sião, até o século XIX. Era utilizada contra ladrões e estelionatários. Para os assassinos, depois da tontura, vinha a morte por decapitação.

Empalador ao Contrário

O empalador ao contrário é considerado ainda pior do que o empalador original. Foi usado pelos turcos de “Solimão, o Magnífico”, na conquista da Europa Oriental. Foi usado, também, na Iugoslávia, Romênia, Hungria e Bulgária. A morte era terrificante e lenta, porque não chegava até que a estaca atingisse a garganta, porquanto o sangramento (uma vez que a vítima estava de cabeça para baixo) era muito lento.

Serrote

O serrote era um instrumento de execução. O condenado era suspenso pelos pés e, então, o carrasco iniciava a operação de serrá-lo de cima para baixo. O motivo desta posição era assegurar uma oxigenação do cérebro e impedir que o sangramento fosse muito forte e rápido. Assim, a vítima não perdia a consciência até que o serrote chegasse no umbigo. A esta morte cruel foram condenados todos os oficiais franceses capturados pelos espanhóis na campanha de Napoleão pela conquista da Península Ibérica, em 1807. No final da guerra, a vingança francesa foi muito brutal.

Agora já sabem onde pesquisar os trabalhos de história que a "tia" da escolinha pede pra vocês fazerem. 
Por hoje é só pessoinhas queridas!!!! Na próxima continuaremos com mais instrumentos de tortura :) :) :) 
Lembrem-se de divulgar a matéria com seus coleguinhas.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Fotografias Post-Mortem

Cada povo, em determinado contexto histórico, manifesta sua cultura ou suas crenças de uma determinada maneira. Neste sentido, as fotografias post-mortem, feitas após a morte das pessoas, estão inseridas em um dado momento da história.
O que para nós parece bizarro, mórbido, às vezes até monstruoso, era algo comum para algumas famílias do século XIX. Assim, é importante cuidado ao julgar o passado com o olhar do presente. Em várias fontes pesquisadas, destaca-se este fato com um sensacionalismo exagerado.
Afinal, a morte é a coisa mais natural da vida, em qualquer momento histórico. Há, inclusive, uma frase em latim – memento mori (lembre-se que você é mortal) – que nos leva a pensar sempre na brevidade de nossa existência.
Esta lista foi extraída de uma série de fontes, como Imagens Históricas, Wikipedia, American Daguerreotypes.
– De acordo com alguns historiadores, as fotos post-mortem, capturadas após a morte, tiveram origem na Inglaterra, quando a Rainha Vitória pediu que fotografassem o cadáver de um parente, para que ela guardasse como recordação.
– Este tipo de foto se popularizou a partir do daguerreótipo – técnica de sucesso comercial e que reduzia o tempo da fotografia, criada por Louis Jacques Mandé Daguerre. Sua criação, em 1839, tornou os retratos acessíveis, principalmente para as famílias menos ricas.
– Foram mais comuns no século XIX, durante a Era Vitoriana, quando as mortes ocorriam em casa e faziam parte do cotidiano. Eram mais comuns as fotos de crianças mortas, pois a mortalidade infantil era elevada neste período.
– Neste período, a expectativa de vida de um homem de classe média ou alta era de 44 anos. 57 em cada 100 crianças, que nasciam dentro da classe trabalhadora, faleciam antes de completar cinco anos. Os defuntos e funerais eram mais comuns do que atualmente.
– De acordo com Mary Warner Marie, este tipo de foto foi mais frequente durante as primeiras décadas da fotografia, entre clientes que optavam por capturar a imagem de um ente querido para lembrar nos anos seguintes. Era uma forma de trazê-los de “volta à vida” e diminuir a dor do luto.
– As primeiras fotos post-mortem focavam no rosto do morto ou capturavam o corpo inteiro, raramente mostrando o caixão. O morto geralmente aparentava estar dormindo, mas algumas famílias preferiam uma aparência mais vívida.
– Crianças geralmente pareciam estar em repouso, muitas vezes posando com seus brinquedos favoritos. Em alguns casos, um membro da família aparecia junto, sendo mais frequente as mães. Em contrapartida, adultos ou membros mais velhos apareciam em cadeiras, ou mesmo em pé.
– Para fazer o corpo ter aparência vívida, eram utilizadas várias técnicas. Dentre elas, a pintura de pálpebras após a impressão da foto e a utilização de maquiagem forte. Para fazer fotos em que o morto está em pé, eram utilizados estacas de sustentação.
– Muitas vezes, as fotos post-mortem eram tiradas durante os enterros, com os familiares em volta do caixão. Isto ocorria quando a família do morto não possuía dinheiro o suficiente para pagar um estúdio fotográfico.
– A prática da fotografia post-mortem perdeu popularidade no final do século XIX, principalmente após a criação das fotos instantâneas. No entanto, ainda existem alguns exemplares de fotos tiradas no decorrer do século XX.
– No ato de fotografar a pessoa que morreu há pouco tempo, estando o corpo em estado “fresco”, eram criados verdadeiros cenários elaborados com composições muitas vezes complexas de estúdio
para fazer os álbuns dos mortos.
– Em outros casos, após algum tempo do falecimento da pessoa, ocorria o chamado rigor mortis, um sinal reconhecível de morte que é causado por uma mudança química nos músculos, causando aos membros do cadáver um endurecimento (“rigor”) e impossibilidade de mexê-los.
– Tipicamente, o rigor acontece várias horas após a morte clínica, apesar do tempo de início e duração depender da temperatura ambiente. Na média, começa entre 3 e 4 horas após a morte, com total efeito em 12 horas e, finalmente, o relaxamento em aproximadamente 36 horas.
– Em caso de rigor mortis, era necessário inventar situações complicadas para a foto ficar natural, envolvendo a instalação de calços sob cadeiras e inclinar a câmera fotográfica para que a cena se ajustasse à posição fixa do cadáver.
– Em algumas montagens, os mortos eram colocados em pé ao lado de familiares, sentados com pernas cruzadas em sofás, lendo livros, abraçando um ente querido, ou outra pose que fosse normal para quem estivesse vivo.

Confira abaixo mais algumas fotos Post-Mortem.





























Me siga no face: LuminatiLoti
(fonte:wikipedia, diariodigital, historiadigital, American Daguerreotypes e Thanatos Archive